segunda-feira, 26 de abril de 2010

Copa do Mundo gera mais interesse que as eleições

Fonte:UOL

De acordo com pesquisa realizada pelo Datafolha, o interesse do público brasileiro pela Copa do Mundo da África do Sul é maior do que pelas eleições, que definem a sucessão presidencial em outubro deste ano. Entre os entrevistados, são 42% os que dizem ter grande interesse pela Copa, enquanto 36% mostram preferência pelo pleito que vai definir o substituto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A Copa do Mundo gera maior interesse para o público das regiões Centro-Oeste e Norte, com 45%, enquanto as eleições tem o menor interesse entre os sulistas, com apenas 28% demonstrando interesse. Entre os entrevistados de 16 a 24 anos, 28% mostram grande interesse pelas eleições, enquanto para a Copa do Mundo o número sobre para 47%.

NO PARANÁ, O PSB VAI COM O PSDB, DIZ SEVERINO

Independente do caminho que o partido irá tomar em nível nacional, o PSB do Paraná vai apoiar o PSDB do prefeito Beto Richa. A informação é do presidente estadual do partido, Severino Araújo, que coordenou na última sexta-fiera (23), reunião da Executiva Estadual em Curitiba. “A questão estadual é outra esfera e já temos definição e sinal verde da cúpula para apoiar Beto Richa”, afirmou.

No encontro, os pessebistas tomaram uma posição se irão ou não apoiar a candidatura presidencial do deputado federal Ciro Gomes, que na última semana foi impedido de concorrer pela direção nacional. A decisão do PSB do Paraná será comunicada amanhã a Executiva Nacional em Brasília, num encontro com todos os diretórios regionais. A Executiva Nacional deu prazo até esta segunda-feira (26) para que os partidos nos estados promovam reuniões para discutir o assunto.

“Só vou me manifestar na reunião da cúpula”, disse Araújo à reportagem da Gazeta do Povo. Em outros dois estados – Amazonas e Paraíba –, o PSB já definiu que também vai disputar coligado com o PSDB.

Saiu no Blog do Esmael... Pessuti discute eleições com PCdoB; governador diz que é Dilma

O governador Orlando Pessuti (PMDB) recebeu agora à noite, em Palácio das Araucárias, dirigentes do PCdoB para analisar conjuntamente o quadro sucessório no país e no estado.

Pessuti disse aos comunistas que está determinado a comandar no Paraná o palanque de Dilma Rousseff, candidata do PT à presidência da República.O governador acredita que há espaço para a união das forças de centro-esquerda em torno do nome dele para disputar o Palácio Iguaçu.
Leia matéria completa

Serra tem mais a ganhar com a desistência de Ciro

Do blog de José Roberto Toledo

Segundo Ibope e Datafolha, José Serra (PSDB) teria mais a ganhar com a eventual saída de Ciro Gomes (PSB) da corrida presidencial. Na comparação dos cenários com e sem o pré-candidato socialista, o tucano soma mais pontos em sua intenção de voto estimulada do que as adversárias quando Ciro está fora do páreo.

Em ambos os institutos, Serra ganha quatro pontos no cenário sem Ciro. Dilma Rousseff (PT) ganha de 2 a 3 pontos, dependendo do instituto, e Marina Silva (PV) soma de 1 a 2 pontos. Logo, a vantagem do tucano se ampliaria.

Isso, na teoria. Porque há outros fatores que influenciarão a preferência dos eleitores em caso de desistência de Ciro. Entre eles, o seu comportamento: se Ciro sair atirando em Dilma, o resultado será um; se subir no palanque dela, o impacto será outro.

Aumentam também as chances de a eleição ser decidida no 1º turno. No cenário com Ciro, Serra tem hoje 44% dos votos válidos, segundo o Ibope. Sem Ciro, o tucano chega a 49% dos votos válidos. Para ser eleito em 1º turno, um candidato precisa de 50% mais um dos votos válidos.

Essa conta, porém, é imperfeita. Não contabiliza os 9% de indecisos, que na hora de votar optarão por um candidato. E o cenário em outubro pode ser muito diferente do atual, quando ainda 60% dos eleitores não sabem dizer espontaneamente o nome de um presidenciável que esteja no páreo.

Serra tem mais chances de ser o principal beneficiado com a eventual saída de Ciro, mas só a evolução da campanha, novas rodadas de pesquisa e, em última instância, as urnas poderão confirmar essa probabilidade.

Programa do interiorização do governo começa em Ponta Grossa

PESSUTI - A
A primeira ação do programa de interiorização do governo de Pessuti acontece no próximo dia 29 de abril, em Ponta Grossa, abrangendo 28 municípios das regiões dos Campos Gerais e Centro Sul do estado.

Além da atividade rotineira da Escola de Governo, a programação avança por mais um dia, com despachos com prefeitos e lideranças, assinatura de convênios e ordens de serviço e, principalmente, inauguração de obras.

Somente na primeira região, mais de 40 obras devem ser inauguradas nos diversos municípios. Não haveria tempo hábil para entregar tudo antes do limite fixado pela legislação eleitoral, que a partir de junho impede candidatos de participar de inaugurações. A única forma foi concentrar as inaugurações em mutirões.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Requião comemora índices positivos de avaliação do governo

O ex-governador Roberto Requião está comemorando pesquisa que registra ““a aprovação do ‘nosso’ governo chega a 84%”, segundo informa em seu twitter.

Requião também destaca: “Aprovação do nosso governo hoje. Ótimo e Bom = 60%. Regular =24%. Ruim e péssimo 16%. Estilo de administração: aprovam 67%. Sem imprensa”.

O índice de aprovação em Londrina, chega a 61%., segundo Requião.

Não foi informado nome do instituto e nem época que foi realizada a pesquisa.

Pessuti recebe apoio de José de Alencar para lutas do Paraná

PESSUTI E ALENCAR
O governador Orlando Pessuti se reuniu em Brasília, nesta quinta-feira (15), com o vice-presidente José Alencar para discutir a implantação do Tribunal Regional Federal (TRF) no Paraná e para solucionar a multa aplicada ao Estado, resultado da privatização do Banestado em 2000.

“O vice-presidente prometeu apoiar o Paraná nestas duas lutas. Já ligou para o Michel Temer (presidente da Câmara Federal) pedindo prioridade na implantação do TRF e também dará todo o seu apoio no que diz respeito à questão do Banestado”, afirmou Pessuti.

José Alencar disse que já começou a conversar com lideranças pedindo o apoio para essas causas. “O Paraná é um estado importantíssimo e as causas que o governador veio discutir aqui em Brasília são justas e devem ser resolvidas com agilidade”, destacou.

Pessuti define com ministro Jobim melhorias aos aeroportos do Paraná

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O governador Orlando Pessuti esteve nesta quarta-feira (14), em Brasília, com o ministro Nelson Jobim e dirigentes da Infraero, no Ministério da Defesa. Em pauta estavam os investimentos que o Governo Federal vai realizar nos aeroportos do Paraná, beneficiando o turismo e o transporte de cargas no Estado.

“Conversamos sobre os grandes investimentos que o Ministério da Defesa começa a fazer nos nossos aeroportos. A aquisição do aparelho ILS3 irá trazer grandes avanços porque vai permitir pousos e decolagens de aviões mesmo sem nenhuma visibilidade”, disse o governador.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Pessuti leva ao Senado pedido de fim da multa do Banestado

A                            PESS+MANTEGA
O governador Orlando Pessuti se reuniu nesta terça-feira (13), em Brasília, com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, além de representantes da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), para discutir a dívida do Paraná com a União resultante da privatização do Banestado.

Assim que deixou o Ministério da Fazenda, a comitiva do governador seguiu para o Senado Federal, onde se encontrou com o senador Antonio Carlos Magalhães Junior. Ele é relator do projeto de resolução que põe fim à multa que a STN cobra do Paraná por conta dos títulos podres adquiridos pelo Estado à época da privatização do Banestado, em 2000.

ACM Filho prometeu um parecer favorável ao texto. “No próximo dia 28, coloco a proposta para votação com o meu parecer favorável. Vamos realizar os ajustes necessários, votar e liberar o Paraná dessa dívida com a União”, garantiu o senador baiano.

“Conseguimos apoios importantes aqui em Brasília. Além do apoio dos senadores da bancada paranaense, agora contamos com o apoio do ACM Filho e do Romero Jucá. Estamos caminhando para dar continuidade ao trabalho iniciado pelo Requião e equacionar o problema esse problema que herdamos após a privatização do Banestado”, disse Pessuti.

DILMA TEM PROBLEMA PARA MONTAR PALANQUE EM 15 ESTADOS. SERRA, EM 3

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, está com problemas na montagem de palanques em 15 Estados, que abrigam 63% do eleitorado. E alguns são muito sérios, como Bahia, Maranhão e Pará. O número de Estados é exatamente o mesmo em que seu principal rival, o tucano José Serra, já tem palanques prontos.

Os percalços no caminho das coligações que vão apoiar Dilma são maiores e a explicação é simples, de acordo com políticos ligados às duas campanhas: o arco de partidos que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta cooptar para a ex-ministra é superior a dez, muito maior do que os três que apoiam Serra – PSDB, DEM e PPS. E, como dificuldade adicional, PT e PMDB, hoje unidos pela cúpula, são partidos que possuem um histórico de trombada em vários Estados.

É natural, portanto, que os desentendimentos nesse quadro complexo sejam maiores na base do governo. O que não é natural é a demora na definição dos palanques. Mais de dois anos depois do lançamento da candidatura de Dilma por Lula, em vez de ser resolvido, o problema tem se agravado em alguns Estados.

Já a demora na definição de Serra em se tornar pré-candidato, embora tenha levado aliados como o DEM ao desespero, não atrapalhou a montagem de seus palanques. O PSDB deverá ter candidatos próprios em 15 Estados e garantia de aliança em 24 das unidades da Federação. Só enfrenta dificuldades no Distrito Federal, Rio e Santa Catarina, que somam 13,3% do eleitorado. (Via O Estado de S. Paulo)

Pessuti leva ao Senado pedido de fim da multa do Banestado

A                            PESS+MANTEGA
O governador Orlando Pessuti se reuniu nesta terça-feira (13), em Brasília, com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, além de representantes da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), para discutir a dívida do Paraná com a União resultante da privatização do Banestado.

Assim que deixou o Ministério da Fazenda, a comitiva do governador seguiu para o Senado Federal, onde se encontrou com o senador Antonio Carlos Magalhães Junior. Ele é relator do projeto de resolução que põe fim à multa que a STN cobra do Paraná por conta dos títulos podres adquiridos pelo Estado à época da privatização do Banestado, em 2000.

ACM Filho prometeu um parecer favorável ao texto. “No próximo dia 28, coloco a proposta para votação com o meu parecer favorável. Vamos realizar os ajustes necessários, votar e liberar o Paraná dessa dívida com a União”, garantiu o senador baiano.

“Conseguimos apoios importantes aqui em Brasília. Além do apoio dos senadores da bancada paranaense, agora contamos com o apoio do ACM Filho e do Romero Jucá. Estamos caminhando para dar continuidade ao trabalho iniciado pelo Requião e equacionar o problema esse problema que herdamos após a privatização do Banestado”, disse Pessuti.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Pessuti reforça secretariado com lideranças do interior


O governador Orlando Pessuti, ao montar sua equipe administrativa, está adotando uma estratégia inteligente em termos políticos.

Os novos nomes escolhidos – Erickson Chandoha, João Calado e Ney Caldas, por exemplo – têm densidade e penetração política em suas regiões de origem, o mesmo acontecendo com o médico e professor Carlos Moreira Júnior, nos meios acadêmicos.

Aos poucos Pessuti, que conhece muito bem o Estado e seus problemas administrativos, vai azeitando sua máquina governamental. O novo Governador deve completar sua equipe até a póxima sexta-feira, pois quinta estará em Brasilia tratando de derrubar o exdrúxulo, imoral e prejudicial acordo com o Banco Itaú, que tem causado enormes prejuízos à economia paranaense.

Uma coisa é certa: nem todos os nomes noticiados estão confirmados. Muita coisa ainda vai acontecer

"Lula melhorou o Brasil; mas, em relação ao futuro, eu tenho medo`



Fonte: REVISTA NORDESTE ECONÔMICO

Pré-candidato assumido à Presidência da República, o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) ganhou notoriedade não apenas pelos cargos que já ocupou - prefeito de Fortaleza (1988/90); governador do Ceará (1991/94); ministro da Fazenda (1994); ministro da Integração Nacional (2003/06); deputado federal, proporcionalmente, mais votado no país -, mas também por suas declarações muito fortes, que, às vezes, lhe rendem prejuízos eleitorais.

Nesta entrevista exclusiva à Nordeste Econômico, o ex-ministro de Lula não foge ao seu estilo impetuoso. Entre outras coisas, ele afirma que "as contas do país com o estrangeiro estão se deteriorando; dentro de um ou dois anos vai ter problema". Diz, ainda, que "o Bolsa Família é um socorro, mas o que o governo precisa é dar condições de as pessoas saírem da situação de miséria em que se encontram."

Nordeste Econômico: O que é melhor para esta região: um presidente que nasceu no Nordeste e iniciou sua carreira política em São Paulo, ou um Presidente que nasceu em São Paulo e iniciou sua carreira política no Nordeste?

Ciro Gomes: Acredito que o que mais importa não é o local de nascimento do presidente porque ele, como político que assumiu a responsabilidade de cuidar de um país, tem obrigação de cuidar de seu povo, seja seu conterrâneo ou não. Agora o que conta muito é o fato dele conhecer a região, conhecer os problemas de quem vive no Nordeste, se importar com isto, procurar os profissionais especializados, os professores universitários, enfim, cercar-se de todo conhecimento possível para traçar um projeto de desenvolvimento socioeconômico que realmente possa ser cumprido.
Eu fui criado no Ceará, comecei na política em Sobral, há muitos anos percorro as cidades do Nordeste, conheço a inteligência nordestina, as universidades. Tenho uma relação íntima com o povo daqui. Acompanhei de perto muita situação de miséria, fome, pessoas que perderam tudo com a seca. E quero usar esta experiência, esta vivência como nordestino "de coração" para trazer mais dignidade a este povo tão sofrido, trazer uma política industrial para as cidades que têm condições de expandir esse mercado, desenhar um modelo de crescimento ordenado para nossas capitais, enfim, cuidar do Nordeste como ele tem que ser cuidado.

NE: O Bolsa Família tem sido objeto de críticas e de elogios. Em sua opinião, essas políticas de transferência de renda são a redenção ou são um problema para o Nordeste?
CG: O Bolsa Família foi imaginado com uma malha de segurança para a tragédia da fome brasileira e eu acho que, do ponto de vista local, ou seja, de quem cresceu no Nordeste e viu de perto pessoas [vivendo] na miséria, o Bolsa Família está germinando a economia das pequenas comunidades, está abrindo portas para quem não tinha nada e hoje já pode, pelo menos, dar um pouco de comida para seu filho.
O que não podemos é sentar em cima, acomodar-nos com esta situação, porque o país precisa é de mão-de-obra qualificada. O Bolsa Família é um socorro, mas o que o governo tem de fazer é dar condições de as pessoas saírem da situação de miséria em que se encontram.
Temos que investir pesado na educação. Não é possível reverter esse panorama com o país apresentando um nível médio de seis anos de escolarização de baixa qualidade. O cidadão tem direito a uma escola pública que o livre da mensalidade escolar em colégios particulares. Nossos jovens têm que estar preparados para ocupar as vagas de trabalho que são oferecidas.

NE: Há grandes projetos de infraestrutura atualmente em implantação no Nordeste, como a chamada "transposição" do São Francisco, a ferrovia Transnordestina, a duplicação da BR 101, entre outros. Um futuro governo Ciro Gomes daria continuidade a todos eles? Iniciaria alguns outros que estão, presentemente, esquecidos? Se sim, quais?
CG: Não há dúvida que as ações iniciadas pelo presidente Lula serão continuadas e, até, aperfeiçoadas. A transposição do São Francisco, por exemplo, é um projeto que saiu do papel durante minha gestão à frente do Ministério da Integração Nacional. É uma obra fundamental para o semiárido nordestino, que vem carregada de muita desinformação e, eu diria, até mesmo de preconceito. Ao contrário do que muita gente diz, essa obra não causará nenhum dano ambiental ao rio São Francisco. Pouca gente sabe, mas nós vamos captar água na foz do rio e levá-la por canais até o Nordeste Setentrional. Isso vai garantir o abastecimento de água para consumo humano para 12 milhões de pessoas. Eu diria mais: beneficia 12 milhões de pessoas e não prejudica nenhuma.
Esse projeto vale por toda uma vida pública. Quem diz que a transposição vai prejudicar o rio não sabe o que está dizendo. O São Francisco tem 3,7 mil quilômetros de calha principal.
Nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e deságua no Oceano Atlântico, entre Alagoas e Sergipe. Na cheia, ele tem uma vazão de 11 mil metros cúbicos por segundo e, na seca, de 400 metros cúbicos por segundo. Só que, quando o rio chega a [o reservatório de Sobradinho, ele passa a ser um rio artificial. Por quê? Porque, dali para frente, a vazão é controlada pela usina [hidrelétrica] de Sobradinho. E a vazão mínima garantida para o bom funcionamento das turbinas é de 1,3 mil metros cúbicos por segundo. Ou seja, sempre passará mais água de Sobradinho para baixo do que a natureza garante antes de Sobradinho. E é justamente abaixo de Sobradinho que será captada a água que utilizaremos na transposição. Há tanta polêmica sobre isso que ninguém presta atenção num dado: as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo têm abastecimento d'água graças a sistemas de transposição. A água do Sistema Guandu, no Rio, é retiradado rio Paraíba do Sul. E a água do Sistema Cantareira, em São Paulo, vem por uma transposição do rio Piracicaba.

NE: Nas duas eleições presidenciais de que participou, o senhor estava na oposição. Na de outubro próximo, deverá defender o governo Lula, do qual foi ministro e ainda é integrante da base de apoio. É mais fácil fazer campanha criticando ou elogiando?
CG: Eu sou um militante, não é questão de criticar ou elogiar. Eu acredito que ao invés de fazer uma campanha de futrica, os candidatos devem ajudar o povo a entender pedagogicamente os problemas e as possíveis soluções para o Brasil. Só assim as pessoas voltarão a acreditar na linguagem política.
Não sou entusiasta do governo Lula pelo carinho que tenho pelo presidente, que é imenso, mas sim porque o Brasil melhorou com ele. Agora, melhorou se olharmos pelo retrovisor, compararmos com o passado, mas se você olhar para o futuro do Brasil, eu tenho medo.
Olhe para as coisas estratégicas. As contas do país com o estrangeiro estão se deteriorando, dentro de um ou dois anos vai ter problema; o Brasil está perdendo espaço no mundo, em matéria de qualidade dos produtos que vende, os manufaturados. E a conta que o país tem que pagar para fora não dá para ser paga vendendo soja e minério de ferro in natura. A China está crescendo um Brasil siderúrgico por ano, daqui a pouco deixa de comprar de nós e passa a vender para o mundo inteiro. Já fomos a sexta nação em tecnologia aeroespacial, hoje estamos em 27º lugar no ranking mundial. Perdemos para a Coréia do Norte. Se uma criança tiver o azar de nascer num morro do Rio de Janeiro e for negra e homem, vai morrer antes dos 23 anos de idade. Quer dizer, o Brasil do governo Lula está melhorando se olharmos para trás, mas se compararmos nossa realidade com a de outros países no nosso nível, a coisa não é bem assim.
Estou falando que está tudo melhorando, mas que é uma ocasião pra gente debater, convocar o país. Eu não sou o dono da verdade, mas a hora de debater os assuntos e ajudar o povo a entender o que está acontecendo é na eleição geral.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Escola de Governo também no interior do Estado

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O governador Orlando Pessuti anunciou na Escola de Governo desta terça-feira (6) que algumas reuniões do secretariado acontecerão no interior do Paraná. O Governo Estadual levará sua equipe para que, ao fim dos encontros, secretários de Estado e presidentes de empresas públicas realizem audiências públicas com a população e lideranças locais. A primeira Escola de Governo no interior será realizada no dia 22 de abril, na região dos Campos Gerais. Outros cinco encontros estão previstos até o mês de julho: na região Norte, Noroeste, Cascavel, Guarapuava e Região Metropolitana de Curitiba.

As associações dos municípios também participarão dos encontros, quando o Governo Estadual fará uma prestação de contas específica para a região. No mesmo dia, no período da tarde, secretários, presidentes de autarquias e empresas atenderão aos prefeitos, vereadores, sociedade civil organizada e a comunidade. O governador Orlando Pessuti aproveitará o deslocamento para inaugurar obras nas regiões. “Mesmo que o Requião tenha andado muito nos últimos meses, nós não conseguimos até agora inaugurar sequer a metade das obras que construímos”, afirmou.

Senador Osmar Dias solta o verbo em cima do PT


Do blog do Zé Beto

Em Brasília, o senador Osmar Dias disse o seguinte sobre a conversarada iniciada pelo deputado Enio Verri, presidente do PT do Paraná:

- Enio Verri foi infantil nas declarações.

- Não é verdade que ele cancelou a reunião para pensar. Telefonou ontem para José Eduardo Dutra, presidente nacional do PT, e perguntou se havia algum avanço nas conversas com os partidos da base do governo que, como prometeu o presidente Lula, vão apoiá-lo se for candidato ao governo. A resposta foi não, assim como a possibilidade de Gleisi ser vice de sua chapa, e não candidata ao Senado, única possibilidade de ser fechar um aliança com os partidos e formar um grande palanque. A resposta também foi não. Por que então fazer uma outra reunião?

- A reunião não foi cancelada. Foi adiada.

- Se houver avanço no que o PDT fala abertamente e foi prometido pelo presidente Lula, haverá novas reuniões para entendimento.

- O PDT se entende com o presidente Lula. O que não acontece com o PT do Paraná, que não se entende.

- Não posso ser tratado como figurante nessa questão com o PT. Se Gleisi Hoffmann afirma que é candidata por decisão do partido dela, eu digo que meu partido quer ela como vice na chapa pois achamos que assim podemos ganhar a eleição.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Pessuti inicia governo com anúncio de mais 500 novos policiais militares

Depois de empossado e de receber o cargo de governador, Orlando Pessuti anunciou, ainda na noite do dia 1º a contratação de 500 novos policiais militares. O novo governador determinou que a secretária de Administração e Previdência, Maria Marta Lunardon, estude a possibilidade de utilizar o concurso que o Governo do Paraná já está realizando, com 1.500 vagas previstas, para que a contratação seja imediata.

Além disso, Pessuti informou que está estudando a criação de novos batalhões da Polícia Militar, que podem ficar localizados em Almirante Tamandaré, Colombo e Francisco Beltrão. “Os batalhões ainda vamos avaliar com mais calma, mas a contratação de policiais está garantida e será feita da forma mais rápida possível”, afirmou.

O governador garantiu ainda que as políticas públicas do governo estadual não vão sofrer interrupção. “Não preciso mudar o que eu mesmo ajudei a criar. São os nossos programas que garantiram que eu assumisse um governo com mais de 70% de aprovação”, avaliou Pesssuti, lembrando das Clínicas da Mulher e da Criança, Bibliotecas Cidadãs, hospitais e das estradas em bom estado de conservação.

Requião transmite cargo de governador para Pessuti

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Roberto Requião transmitiu na noite desta quinta-feira (1.º) o cargo de governador do Paraná para Orlando Pessuti. A solenidade foi realizada no Palácio das Araucárias, em Curitiba, com a presença de familiares, amigos e autoridades. “Seja bem-vindo Pessuti, que tudo é seu”, afirmou Requião, ao receber Pessuti pela primeira vez como governador do Estado.

O ex-governador afirmou que a noite foi de alegria porque transferiu o cargo a um amigo, a uma pessoa que sempre trabalhou junto no desenvolvimento dos programas de um Governo ético. “Deixo o Governo com a certeza de que continuará sendo seguida a orientação da Carta de Puebla, da preferência pelos mais pobres, da correção, da seriedade, da ética, de um Governo com conteúdo filosófico claro”.

Pessuti disse ainda que Requião sai de cabeça erguida, sabendo que cumpriu com aquilo que acreditava. “Nós, que assumimos este mandato hoje, esperamos sair da mesma forma que o nosso governador Roberto Requião sempre saiu, seja da prefeitura, da Assembleia, do Senado ou do Governo. Requião nos orgulhou e engrandeceu”.

Orlando Pessuti toma posse no cargo de governador do Paraná

Posse

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Posse

O vice-governador Orlando Pessuti tomou posse, no início da noite desta quinta-feira (1º), no cargo de governador do Estado do Paraná. Em seu discurso na cerimônia realizada na Assembléia Legislativa, Pessuti reafirmou o compromisso com a continuidade dos programas e ações desenvolvidos nos últimos sete anos e três meses, durante a gestão de Roberto Requião. O novo governador relembrou ainda sua trajetória política e de vida – de homem simples do campo a, agora, chefe do Executivo estadual.

“Vocês paranaenses tenham certeza absoluta de que o desenvolvimento do estado irá seguir em frente na busca do amanhã, com todos os projetos e realizações tanto almejados pelo nosso povo e que estão sendo desenvolvidos e incrementados”, assegurou. O novo governador destacou o legado deixado por Roberto Requião: “o governo administrado por Requião gerencia com determinação e coragem esse novo tempo, que é de reconstrução. O Paraná é dirigido por mãos competentes e os resultados estão aí.”

Leia o discurso de despedida de Requião do governo do Paraná


Sei lá quem disse, alguém disse, que a vida é feita de escolhas. Fiz as minhas. À véspera de concluir o terceiro período à frente do Governo do Paraná, falo dessas escolhas, de minhas inclinações, para onde e por quem tendi.

Falo, para dizer que refaria o caminho, porque ele não se desviou dos compromissos de toda uma vida. Ainda que, às vezes, tenha me sentido muito só, porque a incompreensão, em dadas circunstâncias, afastou até mesmo companheiros muito próximos.

Trecho do pronunciamento de Requião de despedida do governo do Estado. Leia a seguir a sua íntegra.

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