Até o início da tarde desta terça-feira (10), médicos especialistas que atendem urgências e emergências nos Pronto-Socorros dos hospitais filantrópicos de Londrina devem decidir se vão ou não suspender os serviços. Cerca de 200 profissionais, que atuam no sistema de "sobreaviso" junto ao Sistema Único de Saúde (SUS), não recebem os seus honorários há quatro meses. A insatisfação dos médicos aumentou nesta segunda-feira (9), quando era esperado o pagamento de pelo menos uma das quatro parcelas devidas pela Prefeitura - gestora do sistema de saúde, responsável por receber os recursos da União e repassar aos serviços conveniados. O Secretário Marco Cito, da Gestão Pública, anunciou que o pagamento foi feito em juízo - portanto, inacessível aos médicos até parecer final da Justiça. Cito informou que seriam pagos R$ 500 mil para profissionais que prestaram serviços no Evangélico, Santa Casa e Infantil. O Hospital do Câncer, que não enviou relatório de procedimentos, não receberia nem mesmo os créditos judicialmente. Os médicos, representados pela Associação Médica de Londrina (AML) e Conselho Regional de Medicina (CRM) consideram a atitude da Prefeitura uma quebra de contrato. Desde 2007, eles recebem R$ 6,30 por atendimento feito e ainda um "incentivo" de R$ 160 por dia à disposição do hospital conveniado ao SUS. Ao portal Londrix, um neurocirurgião informou que não recebe mais que R$ 1,1 mil para ficar à disposição do hospital - 24h por dia - durante uma semana ao mês.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Médicos reúnem-se e podem suspender atendimento ao SUS
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