segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Racha do PMDB lança Requião a presidente na 3a

Uma dissidência do PMDB lança amanhã (1.dez.2009) a pré-candidatura a presidente do governador do Paraná, Roberto Requião. O ato será no plenário da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, às 16h. São esperados representantes de até 15 dos 27 diretórios estaduais do partido.

Em tese, segundo contabilidade do próprio Requião, 24 dos 27 diretórios estaduais do PMDB apoiam a tese de o partido ter candidato próprio ao Planalto. O que não quer dizer que terá. A rigor, em eleições passadas, essa posição sempre foi a mesma –mas nunca houve um nome capaz de galvanizar os apoios na hora do lançamento oficial dentro da legenda.

Tudo considerado, é difícil a candidatura de Requião vingar no PMDB, pois é necessária a aprovação pela Convenção Nacional da sigla, em junho do ano que vem. Mas só o fato de existir a intenção de lançar um candidato próprio ao Planalto já é um sinal de que o caminho também não será tão suave para a ala peemedebista propensa a apoiar o nome de Dilma Rousseff (PT) à sucessão de Lula.

Além do próprio Requião, a candidatura própria do PMDB tem o apoio de alguns nomes históricos da sigla, como o senador Pedro Simon (RS), o ex-deputado federal Paes de Andrade (CE) e o atual governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira.

Do outro lado do muro estão os líderes do partido no Congresso, tendo à frente o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (SP) –este último cotado para ser o candidato a vice numa chapa encabeçada pelo PT, com Dilma Rousseff disputando a cadeira de Lula.

Amanhã, depois do ato formal da candidatura de Requião, os apoiadores da ideia levarão uma moção a favor de o PMDB ter candidato próprio até a presidente interna na sigla, deputada federal Íris Araújo (GO). Ocorre que Íris substitui ao presidente licenciado, Michel Temer, que é totalmente contra o lançamento de Requião.


Blog do Fernando Rodrigues: http://uolpolitica.blog.uol.com.br/

Era o país dos sonhos .Bolsa de Dubai fecha em queda de 7,3%


Do G1

A bolsa de valores de Dubai encerrou a segunda-feira (30) em queda de 7,3%, a maior desde 8 de outubro de 2008, depois do emirado ter anunciado um adiamento no pagamento de bilhões de dólares em dívida.

Já o mercado acionário de Abu Dhabi, outro emirado que forma os Emirados Árabes Unidos, despencou 8,3%, a maior perda diária da história do índice.

Os papéis de bancos e do setor imobiliário foram os mais atingidos. Das 32 ações da bolsa de Dubai, 18 encerraram no limite de baixa, o que aconteceu com 28 dos 60 papéis de Abu Dhabi.

“As incertezas continuam e tudo o que precisamos é um comunicado ou algum tipo de orientação”, disse Chamel Sahmy, operador do Beltone Financial.

Na véspera, o banco central dos Emirados Árabes Unidos anunciou um novo instrumento de liquidez adicional para os bancos comerciais.

Jobim se isola por privatização de aeroportos

FOLHA DE SÃO PAULO - SÁBADO 28/11/2009

Proposta defendida pelo ministro enfrenta a oposição da Casa Civil, Fazenda, Planejamento e da área política Assessores de Lula dizem que ele não está inclinado a realizar essas privatizações em ano eleitoral por temer dar munição à oposição

VALDO CRUZ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, está isolado no governo em sua proposta de adotar um plano de privatização dos principais aeroportos do país ainda durante a administração do presidente Lula. Do lado oposto, Casa Civil, os ministérios da Fazenda e do Planejamento e a área política defendem que a Infraero continue responsável pelo setor e faça as obras necessárias para a Copa de 2014.

Jobim, porém, vai insistir na apresentação do projeto de concessão de aeroportos, o que deve ocorrer dentro de dez dias, na expectativa de que Lula possa autorizar a adoção de pelo menos parte do seu plano.
Apesar de ainda não ter tomado uma decisão oficial, assessores do presidente disseram à Folha que ele não está inclinado a privatizar os principais aeroportos nessa reta final de mandato, acatando os argumentos de sua equipe.


O governo teme dar munição à oposição se lançar um programa de privatização em ano eleitoral, aspecto discutido na reunião ministerial ocorrida nesta semana. Além disso, não acredita que haja tempo para privatizar aeroportos e tocar as obras para a Copa.

Cálculos de técnicos do governo mostram que, se optar pelo caminho da privatização, todo o processo até a conclusão das obras demandará quatro anos, o que colocaria em risco a logística da Copa. Mantendo a operação com a Infraero, esse prazo cai para três anos.

Mais do que o evento esportivo, alegam assessores do presidente, a demanda crescente é que definirá as obras para aumentar a capacidade dos 16 aeroportos brasileiros que vão atender cidades que sediarão a Copa. A expectativa é que, entre 2009 e 2014, a demanda no setor suba de 100 milhões para no mínimo 150 milhões de passageiros por ano.

Marco regulatório

O ministro da Defesa, contudo, quer deixar pronto e aprovado o que chama de marco regulatório do setor aeroportuário no país. Ou seja, mesmo que ele não seja implementado agora, o próximo presidente já teria as novas regras delineadas. A equipe de Jobim acredita que seu plano já poderia ser colocado em prática pelo menos no caso de pequenos aeroportos de interesse comercial, como o Campo de Marte em São Paulo, e terminais de carga. Ou mesmo na construção de novas unidades, como o de São Gonçalo do Amarante (RN).

Enquanto isso, os aeroportos mais importantes do país, vitais para a realização da Copa no Brasil, continuariam sob comando da Infraero. Assessores do Ministério da Fazenda destacam que qualquer programa terá de levar em conta que apenas 9 dos 67 aeroportos da Infraero bancam todo o sistema federal.


Em outras palavras, privatizar o Galeão, por exemplo, como defende o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), poderia desequilibrar financeiramente a Infraero. Mesmo antes de uma decisão oficial do presidente, a Infraero já apresentou seu cronograma de obras até 2014, o que representará um investimento de no mínimo R$ 4,7 bilhões.

VIVA! A JUVENTUDE DO PMDB DE LONDRINA JÁ CHEGOU AOS 1000 ACESSOS