terça-feira, 9 de março de 2010

Requião faz ato de prestação de contas dia 31 de março e Pessuti assume no dia seguinte

O governador Requião realizará reunião de todo o seu secretariado e equipe administrativa no dia 31 de março, às 10 horas, no Teatro Guaíra, quando fará a prestação de contas de seu governo.

E, no dia seguinte, o governador Requião vai encaminhar seu pedido de renúncia à Assembléia Legislativa, que fará sessão plenária, às 17 horas, para declarando o cargo vago, dar posse ao vice-governador Orlando Pessuti como novo governador do Paraná.

Em seguida, acontecerá a cerimônia de transmissão de cargo no Palácio das Araucárias, quando já governador, Pessuti dará posse a sua equipe administrativa.

BRDE investiu no Paraná R$ 3,089 bilhões de 2003 a 2009

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), com atuação nos três Estados do Sul e no Mato Grosso do Sul, investiu no Paraná R$ 3,089 bilhões entre 2003 e 2009. A maior parte destes recursos – R$ 2,1 bilhões – teve como destino a ampliação de empresas; para máquinas e equipamentos foram destinados outros R$ 586 milhões e para capital de giro mais R$ 317 milhões. No total, estes financiamentos foram responsáveis pela criação de quase 35 mil empregos diretos e geraram a arrecadação adicional de R$ 837 milhões em ICMS.

O grande salto na aplicação de recursos do BRDE se deu entre 2008 e 2009 quando, sob orientação do governador Roberto Requião, o banco multiplicou por dois a aplicação de recursos destinados ao setor produtivo paranaense. Somente em 2009, por exemplo, a agência de Curitiba do BRDE somou a contratação de financiamentos no montante de R$ 1 bilhão e 49 milhões, como medida para auxiliar as empresas paranaenses que enfrentavam a crise econômica ocorrida no período. Este valor é um recorde histórico e é quase o dobro do volume de financiamentos registrados no ano anterior, com R$ 617 milhões.

Partidos tentam barrar fim de doações ocultas

Parlamentares estudam forma de derrubar mudança feita pelo TSE, que exigirá identificação de financiadores

De O Globo

Deputados e senadores discutem esta semana uma fórmula para tentar reverter a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que exigirá a identificação dos candidatos beneficiados por doações de recursos direcionadas aos partidos políticos.
A preocupação maior é que a medida do TSE, que na prática acaba com a chamada doação oculta, possa reduzir a arrecadação para a eleição deste ano, inibindo as contribuições legais.

Os líderes desse movimento, porém, temem uma exposição negativa e, por isso, estão sendo cautelosos nas críticas à iniciativa do TSE.
— A preocupação da Justiça eleitoral de dar transparência à próxima eleição é correta. Mas quando se criam muitas dificuldades para a doação legal, o resultado final pode ser diferente do esperado. Algumas exigências poderão estimular as contribuições de fato ocultas — disse o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).