quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Encontros regionais


O vice-governador e pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado Orlando
Pessuti abre amanhã, em Cascavel, a série de
encontros regionais que o partido vai realizar nas cidades pólos do
Paraná. A informação é do presidente estadual do PMDB, deputado Waldyr
Pugliesi. O evento está programado para às 19h no salão principal do
Buffet Palácio, na região central do município. Antes, às 18h30,
Pessuti, Pugliesi e lideranças do PMDB vão conversar com os profissionais
da imprensa da região.

Kireeff ganha adeptos


Com as desistências do Ministro Paulo Bernardo e do ex-deputado federal José Janene na disputa por uma vaga na Câmara Federal, Alexandre Kirreff vai colhendo cada vez mais frutos. Deixando uma excelente gestão à frente da Sociedade Rural do Paraná, Kireeff emerge no cenário político com uma liderança, dona de um segmento cada vez mais escasso: a honestidade. Recentemente o governador do Paraná Roberto Requião elogiou a liderança de Kireeff em seu twitter.

Requião afirma que antecipação de convenção do PMDB foi golpe

Para o governador Roberto Requião “a antecipação da convenção do PMDB nacional foi um golpe de estado. A executiva nacional do partido a antecipou para evitar a possibilidade de surgir uma chapa de oposição. Até isso foi um erro de avaliação. Nós, aqui no PMDB do Sul, não tínhamos nada contra a recondução de Temer”.

“Desejávamos uma chapa mais representativa e dela queríamos participar. Afinal, somos governo no Paraná e Santa Catarina, temos força política e tradição também em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Mas, a executiva antecipou a convenção, não dando tempo para que se organizasse uma chapa nacional. Evitaram qualquer conversa e qualquer composição. Foi um erro, porque controlam o partido formalmente, mas não o controlarão de fato. Não conseguirão mobilizá-lo para uma candidatura, apoio ou outro propósito”, afirmou Requião.

Requião asseverou que “se com esse golpe esperavam que nos iramos recuar enganaram-se´. Nós somos da perseverança, da resistência. Reafirmo, em nome dos companheiros do velho PMDB de guerra vamos prosseguir. Vamos levar nossa proposta pra a convenção em junho, nossa candidatura na defesa de um Brasil Nação, um Brasil para os brasileiros e não um Brasil para os banqueiros”.

Vice-governador Pessuti já foi cobrador de ônibus em Curitiba


Do blog do Esmael Morais

No longínquo ano de 1971, embarcaram num ônibus em Jardim Alegre, no Vale do Ivaí, Norte do Paraná, dezesseis moleques oriundos da roça rumo a Curitiba. O objetivo do grupo de “caipiras” era chegar na capital para trabalhar e estudar, afinal, naquela, época a grana era muito curta, escassa mesmo, para só frequentar os bancos escolares.

Numa rápida parada em Faxinal, também na mesma região, entrou na jardineira José Carlos Bastiani, que se juntou a Orlando Pessuti e João Feio. Todos eles tinham perto de 17 anos. A maioria sempre trabalhou na enxada, desde pequeno.

Chegando na capital, Bastiani foi estudar; Pessuti foi trabalhar de cobrador de ônibus e estudar; e João Feio encarou um trampo de garçom no Graciosa Country Clube (na verdade era um serviço de lavar copo).

Quando veio morar em Curitiba, antes de se instalar na Casa do Estudante Universitário (CEU), Pessuti morou com dona Sebastiana Almeida Pina, que foi sogra do ministro Reinold Stephannes por 34 anos.

Há 39 anos, o então estudante Pessuti labutou na empresa do ex-deputado Erondy Silvério, morto em 2005, de quem seria colega na Assembleia onze anos mais tarde. Foi cobrador de ônibus. Casou-se com dona Regina Fischer, mãe de Moisés, Bruno e Felipe.

Em 1982, Pessuti formou-se veterinário e elegeu-se deputado estadual pelo PMDB e João Feio tornou-se chefe de gabinete do amigo. Nesse mesmo ano, Bastiani, já advogado, venceu a eleição de prefeito em Faxinal.

Eleito para cinco mandatos consecutivos na Assembleia Legislativa, Orlando Pessuti candidatou-se na chapa de Roberto Requião em 2002 no cargo de vice. Foi eleito. Em 2006, foi reeleito.

Sem herança

Por que comento a origem de Pessuti nesta quarta? Ora, para que o leitor tenha claro que o peemedebista não herdou fortunas ou a influência política de parentes famosos. A exemplo do presidente Lula e de tantos brasileiros que tiveram que lutar para vencer na vida, o atual vice-governador comeu o pão que o diabo amassou para chegar onde chegou.

“A única herança que o Pessuti recebeu foi o enterro do pai, seu Natal, que teve que pagar”, revelou ao blog com os olhos marejados um amigo antigo da família.

Natal Pessuti, o pai do vice, era pequeno agricultor e presidia o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Jardim Alegre.

Esta é diferença básica entre quem precisou suar a camisa para conquistar uma posição de destaque e quem recebeu tudo de mão beijada.

Quem não passou pelas agruras naturais da vida, objetivamente, não tem sensibilidade social, nem sabe o que é o sofrimento das famílias paranaenses e brasileiras.

Resumo da ópera: bacana gosta só de bacana; trabalhador pensa como trabalhador.