terça-feira, 15 de dezembro de 2009

PUGLIESI APONTA AS DUAS TAREFAS DO PMDB: REQUIÃO PRESIDENTE E PESSUTI GOVERNADOR


A convenção estadual do PMDB realizada nesta segunda-feira (14) em Curitiba já definiu duas tarefas ao partido, na avaliação do presidente Waldyr Pugliesi. “Temos duas pré-candidaturas, uma ao Governo do Estado, que é a pré-candidatura do companheiro (Orlando) Pessuti, atual vice-governador. A outra tarefa é no sentido de nós concretizarmos a pré-candidatura à Presidência da República do companheiro Roberto Requião, governador do Paraná”.

“Os companheiros do Brasil, de muitos diretórios lançaram a pré-candidatura do Requião à presidência. Fiz o registro desta determinação partidária na direção nacional”, completou Pugliesi ao abrir a convenção estadual dependências do Restaurante Dom Antônio no bairro Santa Felicidade.

ASSEMBLEIA ANUNCIA CORTE DE 650 CARGOS

Por Kátia Chagas, na Gazeta do Povo:

A Assembleia Legislativa do Paraná vai extinguir 650 cargos e criar um plano de carreira para os funcionários. O projeto de lei com as mudanças no quadro pessoal foi anunciado ontem pelo presidente da Casa, Nelson Justus (DEM), e deve ser votado hoje pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, em plenário, até quarta-feira. Às vésperas do recesso parlamentar, que começa na quinta-feira, Justus tem pressa na aprovação do projeto.

A proposta prevê o corte de 150 cargos efetivos e 500 comissionados. Pela lista oficial dos servidores, divulgada em abril, a Assembleia tem 2.458 funcionários, sendo 1.942 cargos de confiança e 516 efetivos.

Embora o projeto seja anunciado como uma forma de enxugar o quadro pessoal, Nelson Justus não fala em demissões. No caso dos cargos efetivos, ele disse que já estão vagos porque as pessoas se aposentaram e não houve substituição.

Paraná gera mais empregos e cumpre, antes do prazo, metas da ONU


O Paraná deve cumprir, já no próximo ano, pelo menos cinco das sete metas propostas pela ONU para o desenvolvimento do Milênio. Países do mundo inteiro se comprometeram a alcançar uma série de objetivos até 2015, considerando indicadores sociais e econômicos com base nos dados apresentados em 1990. Falta pouco para o prazo e os números paranaenses são destaque. O estado reduziu a pobreza pela metade nos últimos sete anos e é líder brasileiro em geração de empregos formais, proporcionalmente à sua população.

A análise é do Observatório de Indicadores de Sustentabilidade (Orbis), um programa do Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD), apoiado pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e certificado pelo Observatório Global Urbano (GUO) da ONU. Os dados usados são de fontes oficiais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o Relatório de Indicadores 2009 já está disponível no site http://www.orbis.org.br.

Segundo a publicação, o Paraná diminuiu o total de pessoas vivendo com renda familiar menor que meio salário mínimo de 45,8%, em 1991, para 18,2%, em 2008. Uma redução 60,3% no período. A maior queda aconteceu a partir de 2003, já que nos anos de 2000 e 2001, 35% dos paranaenses estavam abaixo da linha da pobreza. “As políticas públicas de transferência de renda, geração de empregos e maior salário têm impacto direto neste índice”, afirma o estatístico do Orbis, Albi Rocha.

Quércia e Temer fecham com Requião na disputa à presidente da República


O diretório do PMDB de São Paulo formalizou neste domingo (13) o apoio à pré-candidatura do governador do Paraná, Roberto Requião, à presidente da República em 2010. O nome de Requião teve apoio das principais lideranças do PMDB paulista: o ex-governador Orestes Quércia, o deputado Michel Temer (presidente nacional do partido) e da vice-prefeita da capital do Estado, Alda Marco Antônio.

“Estamos fechados com a candidatura do amigo Requião. Todos nós temos algo em comum. Queremos o velho MBD de volta”, disse Quércia. O ex-governador disse que vai defender o nome de Requião na convenção do partido, marcada para junho de 2010.

CONVENÇÃO - “Vamos levar o nome de Requião à convenção nacional em junho para a opção de candidatura própria”, disse Temer no encontro que reelegeu Quércia no comando do PMDB de São Paulo por mais dois anos.

“Seja qual for o caminho escolhido para 2010, com certeza o PMDB não será coadjuvante. teremos papel decisivo”, completou Temer.

A vice-prefeita Alda Marco Antonio disse que tudo indica que o partido terá um candidato próprio na disputa presidencial. “O PMDB se aliou a essa ideia de ter candidatura própria para presidente da República. Eu estarei engajada na campanha de Requião”.

Em 2009, Lula bate recorde de dias fora do país. 31 países visitados


Com participação em Conferência do Clima de Copenhague, presidente fecha ano tendo passado três meses no exterior

Do Globo

A participação na Conferência do Clima de Copenhague, a partir de quarta-feira, encerra o roteiro de viagens internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste ano. Em 2009, com a viagem a Copenhague — entre terça e sexta-feira —, Lula fechará três meses fora do país. Serão 31 países visitados no ano, alguns mais de uma vez, como Argentina, Estados Unidos, Dinamarca, França e Itália, somando 87 dias fora do país. Desde o primeiro ano de governo, nunca Lula tinha visitado tantos países nem ficado tantos dias fora do Brasil.

Já está sendo preparada uma agenda prévia para o próximo ano. Se mantiver o ritmo frenético de viagens ao exterior e pelo Brasil, Lula deverá bater o recorde de dias fora de Brasília, no último ano de mandato, especialmente por causa das eleições gerais. Estão sendo negociadas visitas à Europa, à África, ao Oriente Médio e à América Latina. Nesse roteiro, está incluída a participação do presidente no jogo de encerramento da Copa do Mundo da África do Sul.
As viagens internacionais do presidente são alvo permanente dos ataques da oposição. Mas especialistas reconhecem aspectos positivos nessa estratégia. Segundo o professor Virgílio Arraes, do Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB), a chamada diplomacia presidencial traz dividendos tanto políticos quanto econômicos para o país.

Arraes diz que esse processo de maior inserção internacional do país começou no governo Collor e ganhou força com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas lembra que os Estados Unidos, por exemplo, não usam essa política.

— O presidente tomando a frente dos desafios da política externa pode cortar caminhos e ter respostas mais rápidas, mas também elimina a possibilidade de o poder presidencial ser o último recurso. O fato é que o Brasil tem presença política mais intensa do que em anos atrás — afirma Arraes.
Em 2010, Lula abre a agenda internacional no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça). Este ano, Lula preferiu não participar do Fórum, por causa da crise econômica, mas já recebeu o convite para 2010 e deve comparecer. O Fórum acontece no final de janeiro.

PMDB EXIGE RETRATAÇÃO DE LULA

Da Folhapress:

As explicações dos petistas para a ideia defendida pelo presidente Lula de uma lista tríplice para a escolha do vice na chapa presidencial encabeçada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, não convenceram integrantes da cúpula do PMDB. Eles pedem uma retratação pública de Lula.

Para colocar um ponto final nesse ruído entre os dois partidos peemedebistas também querem que o próprio Lula dê suas explicações diretamente ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), um dos nomes mais cotado para a dobradinha com Dilma em 2010. Até agora, isso só aconteceu por meio de emissários.

Convenção do PMDB. Requião diz que eleição no Paraná será plebiscitária


A eleição ao Governo do Paraná, em outubro de 2010, será plebiscitária. A afirmação é do governador Roberto Requião (PMDB), ao participar nesta segunda-feira (14) da convenção estadual do PMDB, no bairro Santa Felicidade, em Curitiba. “É uma eleição plebiscitária. Ou é o Pessutão (vice-governador Orlando Pessuti) ou tudo volta a ser o que era: o caos, as negociatas, os acordos políticos em cima de favores. E nós sabemos exatamente o que isto significa”.

“Portanto, que eleição da minha sucessão se transforme num plebiscito”, conclamou Requião. “É um plebiscito. Ou é o velho MDB de guerra capitaneado pelo Pessuti neste processo ou a volta daquela desclassificação que nos incomodava e envergonhava com acordos terríveis com multinacionais e o arrocho da pequena e média empresa paranaense e brasileira”, disse Requião.

O governador do Paraná apontou as diferenças entre o Estado sob o comando do PMDB e o ciclo anterior marcado pelo desemprego, miséria e corrupção. “O PMDB é o partido do apoio à pequena empresa sem imposto, da política de dar energia de graça para as famílias mais pobres, da tarifa social da Sanepar. Mas nós estamos diante de uma situação absolutamente plebiscitária e a escolha vai ser do eleitorado do Paraná. A nossa obrigação é colocar as coisas com clareza. Orlando Pessuti ou tudo volta como dantes ao cartel de Abrantes”, completou o governador.