sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010


O vice-governador Orlando Pessuti, pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, articula a formação de um grande grupo englobando pelo menos oito partidos para as eleições de 3 de outubro. Além do PT, aliado do PMDB nas duas últimas eleições, Pessuti vem mantendo contatos com mais sete partidos políticos de centro-esquerda.

“Estamos conversando, além do PT, PCdoB e PV, que são mais a esquerda e fazem parte do nosso governo, com outros partidos também”, informou Pessuti. Segundo ele, as articulações incluem o PP, PSC, PR e o PRB. “Estamos conversando também com o PTB, porque queremos com eles formar uma grande aliança em favor da nossa candidatura, da candidatura do PMDB ao Governo do Paraná”.

PMDB do Paraná não vai a convenção nacional


O PMDB do Paraná não vai à convenção nacional do partido antecipada para este sábado (6) em Brasília. A informação é do deputado Waldyr Pugliesi, presidente estadual e líder do PMDB na Assembleia Legislativa. O PMDB paranaense é um dos subscritores, junto com os diretórios de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e de São Paulo, da representação na Justiça do Distrito Federal pela manutenção da data original do encontro marcado para 10 de março.

Municípios do Paraná evoluem mais de 70% em cinco anos

Índice do Ipardes que analisa a situação econômica e social mostrou que em cinco anos houve mais de 70% de evolução nos municípios do Paraná. O estudo – em parcerias com a Firjan – leva em consideração especificidades como Valor Bruto da Produção Agropecuária e cortes mais detalhados na área de educação, incluindo o ensino médio, além de uma classificação baseada em critérios estatísticos de semelhança entre os grupamentos de municípios.

Dentre as três áreas analisadas, a educação foi a que teve a melhor evolução. Na área, 193 municípios passam dos indicadores mais baixos, em 2002 para 40 municípios, em 2007. São considerados atendimento à educação infantil taxa de não-distorção idade-série, percentual de docentes com curso superior, número diário de horas-aula, taxa de não-abandono e média do Ideb.

PSDB nacional não intervirá no diretório paranaense

De Lauro Jardim, no radar online

A cúpula do PSDB não intervirá no diretório paranaense do partido. A entrada em cena da direção nacional era um pleito do senador Álvaro Dias, que só com essa interferência conseguiria sair candidato ao governo. Ele disputa a vaga com o prefeito de Curitiba, Beto Richa, que controla a maior parte do diretório da legenda. Com a decisão da cúpula tucana, dificilmente Richa não será escolhido candidato.

PAC concluiu só 40% das obras previstas em 3 anos

Da Folha

Três anos depois do seu lançamento, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) teve 63,3% de seus recursos liberados, um total de R$ 403,8 bilhões, segundo dados divulgados ontem pelo governo.

Segundo o governo, 40,3% das ações previstas foram concluídas, mas levantamento do site Contas Abertas aponta que, quando se leva em conta o número de obras prontas -dado que não consta do balanço-, o índice de conclusão chega a 10% dos cerca de 1.230 empreendimentos.

O balanço de três anos do programa -criado em 2007 e provavelmente o último apresentado pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata à Presidência da República- mostra um avanço em relação à divulgação anterior, em outubro, que apontava o cumprimento de apenas 32,9% do planejado, com investimento de R$ 208,9 bilhões.

Apesar do avanço, para cumprir o planejado o governo terá que chegar até o final do ano com um investimento no PAC de R$ 638 bilhões -R$ 235 bilhões, ou 36,7% do total, teriam que ser aplicados nos próximos 11 meses. Significa um desembolso 74% maior do que foi realizado, em média, nos primeiros três anos do programa.

Aécio nega em público, mas já avalia ser vice de Serra


Em conversas com aliados, governador se mostra receptivo a argumento de que sua ajuda será reconhecida pelo partido
Para evitar pressão, mineiro mantém discurso de que vai disputar Senado; decisão só deverá ser anunciada depois que tucano deixar o governo

Da Folha

Embora continue negando publicamente, o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), já admite, em conversas com interlocutores, a hipótese de ocupar a vice na chapa do governador de São Paulo, José Serra, à Presidência da República.

Segundo aliados, Aécio se mostra maleável ao argumento de que seu esforço será reconhecido pelo partido se aceitar a vice. O momento mais tenso dessas conversas ocorre quando aliados ponderam que Aécio poderá ser responsabilizado por uma eventual derrota do PSDB, caso resista ao apelo.

Apesar de já conversar sobre a hipótese, Aécio reserva essa decisão para depois de abril. Ele pretende deixar o cargo em março, mas poderá deixar para traçar seu destino político nas convenções de junho.

Até lá, poderá acompanhar o desempenho de Serra nas pesquisas, caso o governador de São Paulo se afaste mesmo do cargo para concorrer.

Aécio ainda sonha com a hipótese de ser o candidato tucano à Presidência, encabeçando uma chapa com o ex-governador Geraldo Alckmin na vice