domingo, 20 de dezembro de 2009

Brasil precisa olhar para o futuro e corrigir os rumos, diz Simon

senador_pedro_simon_agencia_310_230O senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse nesta sexta-feira (18) que um balanço de final de ano não serve apenas para dar uma visão do passado, mas também como um olhar para o futuro e para a correção de rumos. Simon disse não ter dúvidas de que o Brasil avançou, mas tem dúvidas quanto ao lugar que o país ocupa no mundo.

O senador acredita que o olhar para o passado permite “estabelecer um foco sobre que país não queremos”. Ele disse que, infelizmente, no campo político, em 2009 o Brasil foi o país que ninguém quer. Para ele, o Brasil foi, este ano, “o país da corrupção, da impunidade, da crise de valores, da persistência da fome e das filas dos hospitais; um país dividido por uma nova versão, tipicamente brasileira, do muro da vergonha”.

do site www.pmdbdobrasil.comContinue lendo »

MINAS JAMAIS PERDOARÁ SERRA

Do blog do Zé Dirceu:

Com a desistência agora oficializada do governador Aécio Neves, para os tucanos e para o governador José Serra, candidato único do PSDB a presidente, surge um problema sem solução: Minas Gerais. O Estado, segundo maior eleitorado do país, pode decidir a eleição. E os mineiros não perdoarão jamais o tucanato por impedir Minas - e Aécio - de ter um candidato a presidente.

Não há como reverter esse grande prejuízo eleitoral à candidatura paulista de Serra. O resto é conversa fiada, inclusive essa de que a saída de Aécio fortalece a candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB-CE). Não fortalece coisa nenhuma e com a desistência do mineiro, desaparece a saída várias vezes ensaiada, de Ciro ser vice de Aécio.

PRÉ-CAMPANHA DE REQUIÃO AVANÇA NO PMDB


Da coluna Notas Políticas, da Gazeta do Povo:

Em alta - Roberto Requião

A ideia de lançar o governador do Paraná como o candidato do PMDB à Presidência parece ganhar aceitação dentro do partido. No último fim de semana, na convenção do diretório do PMDB em São Paulo, até o presidente da Câmara Federal, deputado Michel Temer (que pretende ser o candidato à vice na chapa da ministra Dilma Rousseff), afirmou que apoiará Requião no caso do partido optar pela candidatura própria. O governador do Paraná já conta com o apoio de 15 dos 27 diretórios estaduais da legenda.

APROVAÇÃO A LULA BATE RECORDE, COM 72%


Ao entrar no último ano do segundo mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva alcança o mais alto patamar de popularidade desde a posse em 2003. Segundo pesquisa Datafolha realizada entre os dias 14 e 18, 72% dos entrevistados consideram o governo de Lula ótimo ou bom, um crescimento de cinco pontos percentuais em relação à última sondagem, feita em agosto,.

Trata-se da maior aprovação já obtida por um presidente desde que o Datafolha começou a fazer avaliações sobre o governo federal, em 1990. Já 21% consideram o governo do petista regular, enquanto para 6% a administração é ruim ou péssima. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Lula também obteve a melhor nota média (7,7), numa escala de 0 a 10, de toda a sua gestão até o momento. Para o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, a escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016, anunciada em outubro, está relacionada com o crescimento da popularidade de Lula nos últimos meses, já que a imagem do presidente "apareceu com destaque" na ocasião.

As informações são da Folha de S. Paulo deste domingo (20).

Cadê o Requião?

A pré-candidata do PT a presidente da República, Dilma Rousseff, consolidou-se como segunda colocada, rompeu a barreira dos 20 pontos percentuais em todos os cenários e reduziu para 14 pontos sua diferença em relação ao primeiro colocado isolado na disputa, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Em agosto, a diferença a favor do tucano variava de 19 a 25 pontos.

Esses são os principais resultados da pesquisa Datafolha realizada de 14 a 18 deste mês, com 11.429 entrevistas em todo o país. No cenário no qual quatro candidatos são apresentados como possíveis concorrentes, Serra fica com 37%, Dilma está com 23%, seguida de Ciro Gomes (PSB), com 13%, e de Marina Silva (PV), com 8%. Há 9% dos entrevistados que vão votar em branco ou nulo; 10% dizem estar indecisos.

Com esses quatro candidatos na disputa, haveria segundo turno se a eleição fosse hoje. A soma de Dilma, Ciro e Marina resulta em 44%. Ou seja, mais do que os 37% de Serra. Para ser eleito no primeiro turno, um candidato tem de ter pelo menos 50% mais um dos votos válidos (os dados aos candidatos, excluídos brancos e nulos).

Quando Ciro é retirado do processo, as coisas ficam mais fáceis para Serra. O tucano vai a 40%. Como Dilma pontua 26% e Marina atinge 11% (as duas somam 37%), haveria uma tendência de vitória do tucano na primeira rodada, marcada para 3 de outubro de 2010. As informações são da Folha de S. Paulo deste domingo (20).