terça-feira, 10 de novembro de 2009

Requião Presidente!


Carta Capital: Peemedebistas do Sul defendem a candidatura do senhor a presidência. O senhor toparia?

Roberto Requião: Caso todo o partido tomasse essa decisão, seria uma honra. Já postulei a indicação duas vezes e fui derrotado nas duas ocasiões, pois o PMDB preferiu apoiar outras candidaturas. Mas esse debate interno não me torna diferente. Quero deixar claro que sou e continuo lulista. Acho que o governo Lula trouxe avanços inegáveis na área social. Distribui renda, reduziu as desigualdades. Mas fez uma aliança como grande capital. O Brasil passou a ser administração de forma objetiva pelo Banco Central. Não há ninguém capaz, com esta estrutura, de formular e aplicar um plano de desenvolvimento, uma política trabalhista, um programa agrícola. Continuamos subordinados ao Consenso de Washington, mesmo neste momento em que o mundo assiste á falência do neoliberalismo. Acredito que a adoção de políticas sociais sólidas é um primeiro passo, a preparação para a retomada do desenvolvimento.

Trecho da entrevista de Requião para a revista Carta Capital desta semana.

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