O presidente estadual do PMDB, deputado Waldyr Pugliesi, deu o tom de como será a campanha de Roberto Requião, no caso de o governador paranaense ser confirmado como candidato à Presidência da República pelo partido. “Requião usará um discurso impositivo, afirmativo e de grande esperança. Primeiro, será discutido o papel do Banco Central, que vai interferir na vida do povo. Depois, vai defender, como sempre fez, a presença do Estado nas empresas”, disse, ao informar que, na campanha, Requião será Requião, como todos conhecem. Ou seja: tiroteio para todos os lados.
Sobre a posição da direção nacional do partido, Pugliesi disse que, para eles, é mais fácil ir a reboque de outra candidatura, que apresentar um programa de governo. “Vamos com Dilma? Vamos com Serra? Para quê? Por quê? Para dizer que estamos no Governo? Ocupando ministérios e postos chaves no Governo? Mas, as coisas são assim mesmo. O PMDB é um arco-íris de pensamentos e posições, que conflitam entre si. Mas, o nome de Requião será, sim, submetido à convenção nacional”, avisou, ao considerar “deselegante” a ausência da presidente em exercício do partido, Íris Araújo.
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