terça-feira, 11 de maio de 2010

Agora, Osmar Dias admite não disputar o governo do Paraná


Em entrevista a rádio CBN de Cascavel, o senador Osmar Dias (PDT) afirmou que não disputará o governo do Paraná se não conseguir firmar alianças que viabilizem sua candidatura.

“Temos pouco tempo de televisão e pouca estrutura política. Precisamos de aliança para disputar uma eleição com chance de vitória. Não estou mais na idade de disputar uma eleição para ser figurante. Preciso disputar com estrutura para vencer. Não vou colocar meus companheiros numa fria. Tenho responsabilidade. Vamos procurar constituir uma aliança que me dê estrutura para concorrer. Só com o PDT é impossível”, declarou.

Sozinho, o PDT tem apenas 45 segundos no horário eleitoral gratuito.

O Osmar já está sendo chamado de candidato iô-iô: aquele que vai e volta. Uma hora diz que é candidato somente a governador; agora joga no condicional.

Ainda na semana passada afirmou que não abria mão de sua candidatura e que o Beto seria bem-vindo, desde que fosse para
apoiá-lo. Parece que a virose fez mal ao senador do PDT (Ou seria a virose “zucciana”, que só pensa em ser vice?), pois ele não sabe mais o que quer.

Desistindo da cabeça de chapa e correndo para tentar a reeleição ao Senado, Osmar pode até ganhar nas urnas, mas certamente vai perder toda credibilidade política que conquistou através dos anos. E, ficando na mesma composição com o candidato do PSDB vai atestar que era pura enganação quando dizia que estava sendo alvo de uma traição, já que havia acordo pré-estabelecido de que Beto o apoiaria (Beto sempre negou.).

Ficará revelado quem estava dizendo a verdade e isso para um político que faz questão de se dizer inatacável se torna imperdoável.

Omar confirmará também, suas próprias declarações à Folha de São Paulo, quando enfatizou que “para o PT sirvo para eleger a Gleisi, mas não para governar o Paraná ”. Poderá tranquilamente, repetir: “Também para o PSDB sirvo para eleger o Beto, mas não para governar o Paraná”.

Que triste fim, sem dúvida. Há quem, todavia, ache que o senador do PDT não irá borrar sua biografia, manchando seu currículo e transformando-se num político carreirista, coisa que ele próprio sempre condenou.

O próximo capitulo será ouvir, de Osmar, que aceitou mudar de posição porque o Beto incorporou seu programa de governo no dele. É só esperar.

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